Porquê a Certificação Florestal?
A Certificação Florestal é um mecanismo de evidência ao cumprimento da gestão florestal sustentável de acordo com os requisitos da sustentabilidade. Permite aos gestores e proprietários florestais demonstrar que aplicam práticas sustentáveis nos seus povoamentos, produzindo para hoje e preservando para o amanhã.
A Certificação Florestal também significa um compromisso com o consumo responsável por parte dos consumidores e empresas, sendo um forte incentivo aos produtores florestais para a aplicação de boas práticas florestais.
Em que consiste?
A Certificação Florestal compreende dois níveis distintos: na floresta, com certificação da Gestão Florestal Sustentável, e imediatamente a jusante, até ao consumidor final, com a certificação Cadeia de Custódia.
A certificação PEFC é sempre atribuída por um Organismo de Certificação, de terceira parte (independente), devidamente acreditado, que verifica e atesta o cumprimento dos critérios de sustentabilidade PEFC.
Certificação da Gestão Florestal Sustentável
A certificação inicia-se ao nível da floresta com a verificação que as mesmas são geridas de acordo com os requisitos de sustentabilidade ambiental, social e económica.
Certificação da Cadeia de Custódia
A certificação estende-se ao longo de toda a cadeia de abastecimento (indústria e comércio) de produtos de base florestal, assegurando a rastreabilidade da matéria prima certificada, desde a sua origem até ao consumidor final.
A génese da Certificação...
A Certificação Florestal surgiu primeiramente como resposta às preocupações sobre a preservação das florestas do mundo, levantadas na Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente e Desenvolvimento em 1992 (UNCED), no Rio de Janeiro, Brasil. Desta Conferência resultou o conceito de Desenvolvimento Sustentável e a urgência de desafiar as indústrias a produzir de forma sustentável.
Apesar dos princípios levantados relativos às florestas como um recurso “essencial para o desenvolvimento económico e para a manutenção de todas as formas de vida”, os governos não conseguirem chegar a um consenso para a interpretação dos requisitos para a gestão florestal sustentável ao nível da unidade de gestão pelo que o Governo Português adotou politicamente os “Critérios e Indicadores de Gestão Florestal Sustentável” na 3.ª Conferência Ministerial para a Proteção das Florestas na Europa, em junho de 1998.